Rafinha desfilará por Campinas - BBB8 BBB 8

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Rafinha, o mais novo milionário de Campinas, toma para si a máxima do craque Romário ao relembrar o primeiro instante após vencer a oitava edição do Big Brother Brasil. “Quando saí pela porta da casa, meu pai apontou pra mim e disse: ‘esse é o cara!’”. O orgulhoso papai, Erli Gonçalves de Carvalho, deve repetir a tal frase ao ver o filho ser recebido como vitorioso pelos conterrâneos em carro aberto, nesta sexta-feira (28).

“Vou chegar em Campinas no ‘Rafinha móvel’”, brinca o campineiro. “Com essa correria toda meu pai ainda está meio passado. Acho que quando chegarmos em casa vai dar para comemorar melhor”.

A lembrança imediata do pai não é em vão. Mais amigo do violão do que dos livros, o roqueiro sempre teve de driblar o olhar torto do seu Erli para se dedicar à música – em especial a banda Mipt, do qual é vocalista há sete anos. “Uma vez ele não quis me emprestar o carro, e eu, na brincadeira disse que um dia teria grana pra comprar uns mil iguais ao dele. Agora eu tenho!”, exagera o “tô rico!” Rafinha.

Mas a prioridade do roqueiro, por hora, não é o grupo. “Por enquanto deixarei a banda de molho. Ainda preciso cumprir meus compromissos com a casa”, diz ele, já familiarizado com a maneira como o elenco global se refere à emissora.

“Não temos empresário, a banda sou eu e dois meninos. Tivemos propostas de gravadora até, mas ainda preciso avaliar”, diz o músico. “Não quero que o grupo seja lançado agora com força total para depois desaparecer. E eu quero tocar com a minha banda até os 80 anos”.

Amiguxo

A Mipt tem apenas uma música gravada, a romântica “Olhos fechados”, composta por Rafinha. “Você ouviu? Gostou? Tenho uma gaveta cheia de músicas escritas no sulfite”, garantiu o compositor.

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O roqueiro – fã de NX Zero, Good Charlotte e Blink 182 – costuma definir o estilo de sua banda como “hardcore melódico”. Seria um eufemismo para o atualmente marginalizado emocore?

“Não tenho preconceito contra os emos. Emocore na real é um estilo musical, mas acabou virando um jeito de se vestir. E eu e os caras da banda não nos vestimos como emo, não somos ‘miguxos’”, explica Rafinha, citando a corruptela da gíria “amiguxo”, usada pela turminha emo adolescente. “Minhas roupas são de skatista, boné para o lado... De emo acho que só tenho a franja”.


Quando seus compromissos “com a casa” derem uma folga, Rafinha planeja compor uma música sobre a experiência do confinamento no “BBB”. E terá como parceira a colega Thati Bione – a moça que tirou do sério o psiquiatra Marcelo ao arriscar cantorias em decibéis um tanto incômodos. “Eu sempre via a ‘mina’ cantando e vi que ela gosta mesmo de música. Vamos ver no que dá”.

Antes disso, pretende se casar com a namorada, a morena Luísa Blattner, de 21 anos, que conheceu apenas dois meses antes de entrar para o reality show. “A Nat será a madrinha. Hoje eu estava na van, pensei em preparar uma surpresa pra a Lu, mas não posso te contar agora que ela está aqui do meu lado”.

O público que aguarde as cenas dos próximos capítulos.

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