Mônica Mattos leva o Oscar no cinema pornô

monica mattos

Atriz na foto de divulgação de seu novo filme 'Mônica Mattos conquista a América'



Ela não é Marion Cotillard, a francesa que ganhou o Oscar de melhor atriz estrangeira de 2008, mas também abocanhou um troféu este ano na disputada categoria das melhores intérpretes. Só que no evento que premia os destaques do cinema pornô mundial. Mônica Mattos, 24 anos, atriz pornô brasileira, levou o prêmio em janeiro na 25ª edição do AVN – Adult Video News Awards, em Las Vegas - por sua atuação no filme “Devassa – as Brasileirinhas”.

No filme protagonizado por ela o must, segundo Mônica, são as cenas de gang bang (um homem e várias mulheres ou uma mulher com vários homens). Nascida em São Paulo, numa família sem preconceitos, ela trabalha há cinco anos na indústria pornô, na qual diz que se encontrou depois de tentar a vida como babá e recepcionista.

Mônica já fez mais de 300 filmes - em maio lança "Mônica Mattos conquista a América”. Ela falou ao EGO sobre ser a primeira latina a receber o troféu, mas se queixou de não ter podido viajar aos EUA para buscar o prêmio, por falta de patrocinador para as despesas. Ela só segurou o troféu quando ele foi enviado, há cerca de um mês, para sua casa em São Paulo.

EGO: Você esperava ganhar esse prêmio?
Mônica Mattos: Não esperava ganhar porque nenhuma brasileira ganhou um dia esse prêmio. Aqui tem várias atrizes cobiçadas quanto eu, mas cada uma tem seu jeito de trabalhar, não somos concorrentes. Outra famosa é uma amiga minha, a Morgana Dark.

Porquê você se tornou uma atriz pornô?
Inicialmente por causa do dinheiro, mas depois me encontrei na profissão. Eu gosto do que faço. Esse meu dom é natural. Eu nasci para ser atriz pornô.


Como você classifica a sua situação financeira?

Eu não posso divulgar valores, mas vivo bem. Tenho casa própria e se eu quiser posso ficar sem trabalhar uma semana, ou um mês. Posso gastar o quanto desejar num shopping, por exemplo.


Como você se prepara para os papéis?
Eu recebo o roteiro na hora. Não tem texto certo. As falas são improvisados. Eu faço uma média de um filme por semana e levo um dias para rodar um filme.

Como a sua família aceita o seu trabalho?
Da melhor forma possível. Ninguém tem preconceito com nada nem meu pai e minha mãe. Minha mãe nunca assistiu a um filme, mas já me viu em revistas e nas capas dos meus filmes.

O que você ainda não fez nesse universo do cinema pornô ou o que você fez e mais gostou?
Eu já fiz mais de 300 filmes. No início eu tinha vontade de fazer uma cena com vários homens e fiz no filme Frota, Mônica e companhia. Era eu, Alexandre e outros 13 homens. O que não fiz e ainda tenho vontade de fazer é uma cena com várias mulheres sem homem nenhum.


Você tem medo de pegar alguma doença? Como é feito esse controle da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis nos filmes?
É um controle bem rígido. Nós fazemos exame o tempo inteiro. Um exame por mês e um dia antes de gravar. Em algumas produções usamos preservativos e em outras não.

Com quem você prefere se relacionar nos filmes, homem ou mulher, ou os dois? E na vida real?
Gosto tanto de homem quanto de mulher. Tem que ter uma química boa. No momento estou solteira. Meu último namoro foi com um ator pornô. Rolava ciúmes na relação às vezes, mas um tinha que entender o trabalho do outro.

Você pensa em ser mãe? Como você pensa conciliar essa vida com filhos?
Penso. Eu vou trabalhar até enquanto eu tiver me sentindo bem, mas se decidir ter filhos pretendo parar de trabalhar, não por pudores e sim para poder dar a eles toda atenção.


Fonte: EGO

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