Caso Isabella: defesa pede novos depoimentos

Os advogados responsáveis pela defesa do pai e da madrasta de Isabella Nardoni, 5 anos, levaram hoje ao 9º Distrito Policial uma lista de novas testemunhas que eles gostariam que fossem ouvidas pela polícia. Segundo o advogado Marco Polo Levorin, entre as testemunhas estão pessoas que "podem comprovar a vulnerabilidade do edifício" onde Isabella foi encontrada ferida. Também estão na lista pessoas que acompanhavam Cristiane Nardoni, tia de Isabella, no dia da morte da menina.

Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida, no sábado, dia 29, no jardim do prédio onde moram o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.

Levorin afirmou desconhecer o depoimento de uma testemunha que teria ouvido Cristiane falar uma frase que poderia comprometer o pai de Isabella. Ele também negou ter recebido qualquer informação sobre o pedido de quebra de sigilo telefônico da tia da menina. O advogado disse que acha importante que Cristiane seja ouvida pela polícia. "Tudo que for necessário deve ser feito para elucidar o caso", disse.

Sobre o fato do pai de Isabella não ter acionado o resgate quando viu sua filha ferida, Levorin acredita que Alexandre Nardoni estava nervoso e ele pode ter achado desnecessário fazer essa ligação, pois uma vizinha já havia feito.

Os advogados Marco Polo Levorin, Ricardo Néri e Ricardo Martins chegaram ao 9º DP por volta das 20h para acompanhar as investigações. Hoje, foram ouvidos o pedreiro que trabalha em uma obra atrás do prédio onde mora o pai de Isabella e a madrasta da menina.

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