O casal deixou o 9º Distrito Policial (Carandiru), onde o caso está sendo investigado, para ir ao IML por volta das 20h de hoje. Eles estavam algemados e saíram em camburões separados. Cerca de 100 pessoas acompanharam a movimentação e muitas xingaram o casal.
Ao chegar na delegacia em que ficará preso, Nardoni foi escoltado por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE). Ele disse: "eu sou inocente, eu sou inocente".
O pai de Isabella está em uma cela individual, de cerca de 10 m² e com banheiro. No local, não há cama, apenas um colchonete. Ele terá direito a três refeições por dia. Como a investigação está a cargo do 9º DP, os investigadores têm liberdade para ir até o 77º DP para levar Nardoni para interrogá-lo quando acharem necessário. Ele terá direito a visitas quinzenais nas quintas-feiras.
Ricardo Martins, advogado que acompanhou Nardoni, deixou a delegacia de camburão com o GOE e disse que não falaria com a imprensa, mas prometeu mais esclarecimentos posteriormente.
O pai e a madrasta de Isabella se entregaram à polícia às 15h55 de hoje no Fórum de Santana. Segundo o delegado Aldo Galeano, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), o casal demorou para se apresentar pois temia ser agredido. Eles foram encaminhados ao 9º DP, onde o caso é investigado.
De acordo com o delegado Aldo Galeano, as contradições nos depoimentos levaram ao pedido de prisão temporária do casal. "São algumas contradições (nos depoimentos), são vários pontos que precisam ser esclarecidos e a prisão temporária é justamente para isso", disse Galeano.
Fonte: Terra
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