Caso Isabella: é óbvio que há crime, diz promotor

O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, representante do Ministério Público nas investigações sobre a morte de Isabella Nardoni, 5 anos, encontrada morta no jardim de um prédio, em São Paulo, na noite de sábado, afirmou na manhã de hoje que "é óbvio que há um crime". Segundo Cembranelli, as investigações tentam agora "descobrir de quem é a responsabilidade".

Na quinta-feira, o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, pai e madrasta da menina, se entregaram à polícia. À noite, eles passaram por exames de corpo de delito, no Instituto Médico Legal (IML), no Hospital das Clínicas, na região dos Jardins. Depois seguiram para delegacias diferentes. Nardoni chegou ao 77º Distrito Policial às 21h. Cerca de 50 pessoas pediam justiça e o chamavam de "assassino". Anna Carolina foi para o 89º Distrito Policial, onde chegou por volta das 20h50.

De acordo com o promotor Cembranelli, a hipótese de que Isabella tenha sido assassinada só poderia ser afastada se surgisse algum fato novo na investigação. "Não há dúvida de que a menina não foi por suas próprias forças até o local, cortou a tela de proteção e se atirou", explicou.

Cambranelli disse ainda que, apesar do prazo estabelecido para que o delegado conclua o inquérito seja de 30 dias, "acredito que os policiais concluirão o trabalho investigação bem antes".

O promotor disse que o fato da gravidade do caso ter sido "logo vislumbrada pelos policiais que atenderam a ocorrência", as investigações tendem a ser mais ágeis. Segundo ele, isso foi importante porque "quanto mais o tempo passa, mais os vestígios desaparecem".


Fonte: Terra

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