Polícia diz ter depoimento crucial sobre caso Isabella

Em uma delegacia na Zona Leste de São Paulo, longe do prédio de onde Isabella Nardoni foi jogada do sexto andar, que o delegado responsável pelo caso colheu, na noite desta quarta-feira (9), um depoimento considerado chave nas investigações. A identidade da pessoa ainda é mantida em sigilo. E o que ela disse, segundo a polícia, pode ser crucial pra esclarecer a morte da garota.


A investigação também busca novas imagens. Policiais e peritos foram na quarta-feira ao prédio em frente ao Edifício London, na Zona Norte da capital, de onde Isabella foi jogada. Eles procuraram câmeras que possam ter registrado alguma imagem relacionada à morte. Na guarita, analisaram a visão que o porteiro tinha do Edifício London.


A polícia começa a analisar, nesta quinta-feira (10), a lista de telefonemas do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A quebra de sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça. Saber com quem o casal falou antes e depois da morte de Isabella é uma parte importante para desvendar o mistério, de acordo com os policiais.


Testemunhas

O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º Distrito Policial, no Carandiru, onde são feitas as investigações sobre a morte de Isabella, esteve em reunião na manhã desta quinta com o promotor responsável pelo caso, Francisco Cembranelli. Calil Filho chegou à delegacia do Carandiru por volta das 11h30 e não deu detalhes sobre o que foi tratado na reunião.

Ainda nesta quinta, segundo a Secretaria de Segurança Pública, outras quatro testemunhas do caso devem ser ouvidas. Elas seriam vizinhos do casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai da menina. A SSP também não sabe afirmar quando os familiares devem ser ouvidos.

Na quarta-feira, a Polícia Civil informou que ainda pretendia ouvir 19 testemunhas no inquérito que investiga a morte de Isabella. Não há previsão de quando as investigações serão concluídas. Nesta quarta, peritos e policiais voltaram ao bairro onde a criança foi encontrada morta.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) pode julgar, ainda nesta tarde, o pedido de habeas corpus da defesa de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina.

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